quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Resp atrasada e meio mal amanhada

De empurrão entrou ansiosa esmagando o peito aquela velha conhecida (de)pressão. Não. Hoje, não. Hoje, com tempo, quero sentir as palavras em círculo, como quem conta e reconta as contas do terço entre dedos e o murmúrio de um poema decorado há muito naquela noite de Verão. Recordas-te? Uma vez, e outra, e mais outra vez... sem qualquer intento. Sem querer mudar nada do lugar. Hoje, sem data marcada, sem destino. Hoje, sem qualquer razão. Hoje, nem tarde nem cedo. Sem prestar contas ao tempo. Apenas estar. Se chegar... por distracção.

Mas não me empurres... por favor.

 

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