sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O ultimato ou apenas um breve delírio



Penso que deveríamos todas assumir um acordo de actividade pingada um pouco mais fluída. Escrito e assinado no papel. Sei lá, há quem se dê bem com obrigações e regras e suas inerentes multas e condenações.

Também é preciso fazer o filme e a sessão fotográfica de um famoso casamento.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

CEM MODOS DE FALAR SEM MODOS, curso rápido de caxinório

caras amigas, após prolongada maturação, a nossa pinga de sal decidiu dedicar-se ao combate à iliteracia, promovendo a partir deste nosso humilde e abandonado editorial, o lançamento de um livro que cumpre a todos nós preencher, em comunhão de verbo e demais diarreias.
Tomo a liberdade de abrir as hostilidades:

1. Vai cagar! (modo carinhoso e tímido de pedir a atenção)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Querido Diário...

Estou que nem posso, abespinhada!
Qualquer dia cometo uma insensatez.
Ai agarrem-me...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ode à Pinga - tempo de antena

Ora, aproximam-se mais umas eleições e ando aqui aos papéis completamente à nora, sem saber em quem votar. Claro que ando irritada. Mais irritada que o costume. Mas o que me anda mais a mexer com o sistema - sistema nervoso, pois está claro - é termos abandonado o nosso cantinho sem nunca mais termos feito um único post.

Querem que vos diga sinceramente? Que vos grite aos ouvidos? Somos umas Pingas de Merda! Preferimos adormecer no meio da cusquice do post que cicrana fez, que beltrano fez depois e o possidónio fez depois do beltrano, anunciado no email pessoal de forma pomposa em género Spam, e que geralmente não passa de merda processada, entre aquilo que apetece dizer e aquilo que os outros podem ler, a vir confraternizar entre nós, aqui no nosso cantinho aonde podemos arrotar a vinho, manchar a mesa de alegria e vomitar dentro do copo da Pinga ao lado sem pudor, bastanto um pedido de desculpa enrolado para ficar tudo bem.

Aqui, eu não preciso aceitar amigos para não parecer mal. Lá há alguns que só me apetecia mandar para o caralho com os sucessivos posts na newsfeed que nem ao menino Jesus com toda a sua benevolência e caridade interessam. Lá sou fã de coisas e loisas às quais já perdi a conta. Aqui, eu sou apenas fã da Pinga. Aqui, pertenço apenas a um grupo, aos das Pingas!
E aqui, desde que todas nos enfiamos naquela coisa, tornamo-nos numas Pingas desmembradas.

Talvez tenha sido a primeira a aderir àquela merda e aquilo para dar uma voltinha (como se dá nas revistas em cima da mesa na sala de espera do dentista) é engraçado... mas a verdade é esta, eu posso não saber em que partido vou votar no Domingo mas sei que entre as Pingas e o Merdabook, EU VOTO NA IRMANDADE!

À nossa!

domingo, 19 de abril de 2009

Amanhã uma pinga faz anos!!!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009

fica a carne


a história de hoje

- Por falar em gambozinos.
Quando vinha para cá, entrei na Bertrand (será que se pode dizer?) só para cheirar os livros, embora o cheiro dos livros de hoje seja mais plástico e enjoativo.
- Então, Restelo?
Fui dar uma espreitadela aos livros de bolso, pesando já o corte orçamental doméstico e era só mesmo para cheirar até porque o terra sonâmbula estava dobrado na ponta e era exemplar único.
- Os livros de antes é que eram! E então engatou-te algum livro de bolso?
- Peguei no terra sonâmbula do couto, e mesmo dobrado pensei são apenas 6 euros menos cinco cêntimos e sempre me ponho em Moçambique por algum tempo.
Sem ter de passar pelas vacinas e mosquitada.
- Boa!
- E depois
como não há um sem dois
vi-o.
Tolstoi.
Um clássico.
De bolso.
A morte de Ivan ilitch.
E comecei a lê-lo ao almoço entre a sopa de grelo e o cachorro em promoção.
O António insistiu para que o comprasse: "reparem no que tolstoi faz com as palavras e como nos retrata,
de corpo inteiro, no mais íntimo de nós mesmos"
e pensando em clássicos pensei em ti, nas benevolentes que seguem lentas, porque se amontoam corpos a cada esquina da Ucrânia e o cheiro é nauseabundo, mesmo daqui.
a morte
a vida
E nisto perdi-me porque não era esta a história.
Recomeço?
- Força.
Entrei na Bertrand (bolas, marca) e antes de chegar-me ao fundo,
ao estreito escaninho dos livros de bolso amassados,
estava ele
um livro assim com uma ratazana a roer-lhe o rosto.
"encontrei conforto na ideia ridícula de que tinha um Destino"
Firmin, de sam savage
Uma ratazana que se apaixona pelos livros.
Não comprei,
mas fiquei a pensar nela,
a sentir-me cada vez mais ratazana.

“Firmin é o 13º filho de uma ratazana alcoólica que só tinha 12 tetas. Nasceu, tal como os irmãos no sótão de um alfarrabista. Como era o mais fraco entre todos os irmãos nunca chegava às tetas da mãe. Assim se safou do alcoolismo e, para sobreviver, começou a comer livros, tornando-se num rato culto.”
- Parece a história do deus ex machina!

caganeira de segunda

- mas podia ser pior!
- o que se passa?
- nada de especial, uma redução salarial temporária, insónias e alguns chiliques nocturnos.
estou a precisar de exercício físico para equilibrar tensões.
e tu?
no teu novo regime?
- cá ando!
- tenho de arranjar uma forma de me frelançar.
podes atirar-te às traduções.
- porra!
nao sei.
a verdade é que não quero trabalhar.
- não trabalhes!
não precisas!
não sofras.
- estou farta de trabalhar para coisas que não me parecem contribuir para nada em concreto.
- só há esta vida!
- sim eu penso muito nisso.
sobretudo ultimamente, é engraçado ouvir-te dizê-lo (meu grilo)
- eu estou farta de trabalhar para a cromaria.
- esta vida e os melhores anos (passados os verdes)
- estou muito tentada a deixar lá uma bomba!
- ora bem.
trabalhava nisso.
numa nova forma de terrorismo, senão estiverem já todas esgotadas…
ou melhor numa contra corrente
tão contra tão contra
que nunca se encontra!
mas preciso de um principio
uma nova formula ou contra-correntemente falando...
sei lá
- preciso é passar das palavras aos actos!
- eu diria mais.
- raios! o que me prende a esta merda é o guito.
- passava aos cactos.
- não há nada mais humilhante.
- eis uma coisa que gostaria de fazer.
Plantar cactos.
- eu não quero querer guito.
enfim é segunda-feira, e sinto-me muito básica.
- e eu de caganeira.
ja sei como chamar-lhe
"caganeira de segunda-feira"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Achas p'rá fogueira



Primeiro post de 2009!!!!